MEIO AMBIENTE E FUNDAMENTOS TEÓRICOS NA GESTAO EMPRESARIAL DE POLITICAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Paulo Joviniano Alvares dos Prazeres, João Vitor Martin Correa Siqueira, Ana Laura Gonçalves Chicarelli
É difícil localizar na história uma causa que tenha adquirido tamanha convergência e em tão pouco tempo como o Desenvolvimento Sustentável. Ao longo dos séculos, religiões nasceram e se territorializaram, doutrinas políticas surgiram e foram adotadas nos mais variados contextos, princípios éticos e morais evoluíram e se consagraram, lentamente. Direitos humanos, democracia e soberania são exemplos de fundamentos civilizatórios universalmente reconhecidos, embora hererogeneamente disseminados e adotados. O primeiro problema para elaboração de Contas Ambientais é pouca disponibilidade de informações estatísticas sobre a extensão dos impactos ambientais. Qualquer estudo na área requer como premissa a elaboração de indicadores ambientais em unidades físicas. Os países desenvolvidos já avançam nesse sentido (com destaque para a proposta da NAMEA) mas a sistematização de estatísticas ambientais é algo ainda bastante distante da realidade dos países em desenvolvimento como o Brasil. Por isso os poucos estudos empíricos nessa área acabam recorrendo a um número demasiadamente grande de aproximações e hipóteses simplificadoras, e os resultados assim obtidos devem ser olhados com extrema cautela. O conceito de Desenvolvimento Sustentável ainda está à mercê de ambiguidades e incertezas. Mas é um vetor importante para se entender e enfrentar os problemas atuais da humanidade. Um dos seus elementos cruciais é, sem dúvida, o esforço de promover um entrosamento do olhar econômico (e às vezes até social) com a dimensão ambiental. Vamos tentar entender, a seguir, porque mesmo aqueles que vivem em dissonância clara com os princípios da sustentabilidade não ousam se opor ao conceito.
Meio AmbientePolíticas AmbientaisGestão EmpresarialProteção AmbientalFundamentos Teóricos
ENVIRONMENT AND THEORETICAL FUNDAMENTALS IN THE CORPORATE MANAGEMENT OF ENVIRONMENTAL PROTECTION POLICIES
Paulo Joviniano Alvares dos Prazeres, João Vitor Martin Correa Siqueira, Ana Laura Gonçalves Chicarelli
It is difficult to locate in history a cause that has acquired such convergence and in such a short time as Sustainable Development. Over the centuries, religions were born and territorialized, political doctrines emerged and were adopted in the most varied contexts, ethical and moral principles evolved and slowly consecrated themselves. Human rights, democracy and sovereignty are examples of universally recognized civilizing foundations, although hererogenously disseminated and adopted. The first problem for preparing Environmental Accounts is the lack of statistical information on the extent of environmental impacts. Any study in the area requires the development of environmental indicators in physical units as a premise. Developed countries are already moving forward in this direction (with emphasis on the NAMEA proposal) but the systematization of environmental statistics is still far from the reality of developing countries like Brazil. For this reason, the few empirical studies in this area end up resorting to an excessively large number of approximations and simplifying hypotheses, and the results thus obtained must be viewed with extreme caution. The concept of Sustainable Development is still at the mercy of ambiguities and uncertainties. But it is an important vector for understanding and facing humanity's current problems. One of its crucial elements is undoubtedly the effort to promote a link between the economic (and sometimes even social) perspective and the environmental dimension. Let's try to understand, below, why even those who live in clear dissonance with the principles of sustainability dare not oppose the concept.
EnvironmentEnvironmental PoliciesBusiness ManagementEnvironmental ProtectionTheoretical Foundations
